ADORAÇÃO SOMENTE A ELE

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dízimos e Ofertas

"Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança." (Malaquias 3:10)

Definição de Dízimos e Ofertas:
A palavra hebraica para "dízimos"(ma'aser) significa literalmente "a décima parte).
1) Na Lei de Deus, so israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como o reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lev. 27:30-32, Num.18:21,26). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas dos cultos e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida.
2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex.19:5, Sl.24:1). Os seres humanos foram criados por Ele e a Ele devem o fôlego da vida (Gên. 1:26-27, At. 17,28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1:21, Jo. 3:27). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenado que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já tinha dado.
3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalidade na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: O holocausto (Lev. 1:6,8-13), a oferta de manjares (Lev. 2:6,14-23), a oferta pacífica (Lev. 3:7,11-21), a oferta pelo pecado (Lev. 4:1 e 5:13) e a oferta pela culpa (Lev. 5:14).
3) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas reoetidas em tempos determinados (Lev. 22:18-23, Núm. 15:3), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para fabricação da tenda e de seus móveis (Êx. 35:20-29).
Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx. 36:6-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Josias fes um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo , e todos contribuíram com generosidade (II Rs. 12:9-10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras de reconstrução do templo (II Crô. 31:5-19).
5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a construção do segundo templo, ou melhor, reconstrução do segundo templo, os judeos pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa do lucro imediato que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ageu 1:3-6). Coisa semelhante acontece nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por recusar-se a trazer-lhe o izimo (Mal. 3:9-12).

Os exemplos de dízimos e ofertas no A.T. (Antigo Testamento) contém princípios importantes a respeito da modomia do dinheiro, que são válidos para crente do N.T. (Novo Testamento).
1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos, não é nosso: É algo que Deus nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mat. 6:19-24). A bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Col.3:5).
3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do Reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (I Cor. 9:4-14), para ajudar os necessitados (Pv. 19:17, Gál. 2:10), para acumular tesouros no céu (Mat. 6:20, Luc. 6:32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Deut. 14:22-23).
4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No A.T., o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus, aliás, equivalia a roubá-lo (Mal.3:8-10). Semelhantemente, o N.T. requer que nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (I Cor. 16:2, II Cor. 8:3,12).
5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no NT (Ex. 25:1-2) quanto no NT (II Cor.8:1-5,11-12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (II Cor. 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós. Para Deus, o sacrifício envolvido é muito importante do que o valor monetário da dívida.
6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (II Cor. 9:7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx. 35:21-29, II Crô. 24:10) quanto e de cristãos macedônios do NT (II Cor. 8:1-5) servem-nos de modelos.
7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (Deut. 15:4, Mal. 3:10-12, I Tim. 6:19).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal.

Que este estudo possa abençoar grandemente a sua vida!

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